25/07/2024 às 16h53min - Atualizada em 26/07/2024 às 00h00min

As crianças e a ortodontia

Com diversas novas opções em aparelhos e tratamentos ortodônticos, especialista explica a importância do início precoce da prevenção

AS
Comunicação Dra. Liz Moraes
Foi-se o tempo em que era necessário esperar a troca de toda a dentição para iniciar qualquer tipo de intervenção da ortodontia. De acordo com a doutora em ortodontia e odontopediatria pela UFF, Liz Moraes, os responsáveis podem levar a criança a um ortodontista sempre que encaminhados pelo odontopediatra e quanto antes o tratamento começar, entre três a cinco anos de idade, melhores os resultados. “Geralmente é possível resolver as más oclusões, com o diagnóstico e acompanhamento correto, em muito pouco tempo e numa idade bem precoce”, explica
Dra Liz conta que existem, hoje, diversas técnicas ortodônticas e ortopédicas - ortodontia funcional dos maxilares e que, por isso, desde muito cedo é possível conseguir que a criança se adapte ao uso do aparelho, seja ele ortopédico, funcional ou móvel. “Inclusive, nos aparelhos fixos, hoje em dia, existe a técnica chamada ‘protocolo em dentição mista’, em que utilizamos aparelhos fixos em dentição mista, ou seja, quando a criança está trocando os dentes de leite por dentes permanentes”, detalha ela.
Segundo a especialista, o aparelho infantil funciona como um guia de crescimento ósseo, que conduz o crescimento dentário dessa criança para a posição correta. Por isso, a importância de observar e começar bem cedo o tratamento. Quando a criança apresenta uma má oclusão importante na infância e esta não é corrigida acontece um direcionamento de crescimento de forma errada e desordenada e esse osso se solidificando traz muita dificuldade na correção, podendo até levar a procedimentos cirúrgicos na fase adulta.
Para identificar uma possível má oclusão, além, é claro, do acompanhamento do odontopediatra, os responsáveis podem, segundo a doutora, se atentar a alguns sintomas como: dificuldade mastigatória, dificuldade na fala, além de mordida cruzada e mordida aberta, por exemplo. “Uma criança que respira mal pode ter um problema ortodôntico. A respiração predominantemente bucal é um sinal de problema respiratório, que pode ser resolvido pela ortodontia. O importante é estar atento e acompanhar”, destaca Dra Liz.
Para completar, Dra Liz Moraes explica que o tratamento ortodôntico em crianças é, geralmente, muito mais leve, porque a criança consegue se adaptar muito melhor do que o adulto, fazendo com que o profissional consiga correções muito mais eficazes e muito mais rápidas nessa fase.
Em relação ao tempo de tratamento, a ortodontista detalha que ele se divide em três fases. A primeira fase é de corrigir a má oclusão e guiar esse crescimento, a segunda fase é de manter esse crescimento de uma forma padronizada e a terceira fase é de contenção daquela arcada. “O tratamento infantil é bem mais rápido e leva em média de oito meses a um ano, dependendo do caso do paciente”, conclui a doutora.
 

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AMANDA MARIA SILVEIRA
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